Conhecendo Barra do Ouro, em Maquiné/RS: As cascatas do Garapiá e da Forqueta

Uma boa alternativa para quem quer fugir do calor e variar as paisagens no verão, para além da beira do mar, é aproveitar as cascatas da região. As águas geladas e o contato com a natureza nos trazem sensações de frescor e relaxamento, sendo uma boa opção para aqueles viajantes com pouco tempo, como somente o final de semana.

Cascata do Garapiá, no distrito de Barra do Ouro, em Maquiné


A aproximadamente 144 km de Porto Alegre, fica a localidade de Barra do Ouro, distrito do município de Maquiné/RS. Por se tratar de uma região situada dentro de uma grande reserva de Mata Atlântica e inúmeras cascatas pela região, Maquiné se destaca pelo turismo ecológico. Além disso, o distrito de Barra do Ouro é um lugar que possui uma energia incrível. Somente estando lá para que você possa sentir e entender o que estou dizendo.

Estive lá no primeiro final de semana do ano e o passeio era para ser somente um bate e volta com as amigas. Mas curtimos tanto a vibe do lugar, que acabamos procurando um local para passar a noite para poder aproveitar um pouco mais do que a região oferece.

No primeiro dia, visitamos a Cascata do Garapiá. O trajeto até a cascata é bem sinalizado, com placas informativas, indicando facilmente o acesso ao local. Para chegar à cascata você vai pegar estrada de chão, passando por alguns acessos cobertos de água, mas que podem ser atravessados de carro. As paisagens da estrada são lindas, rodeadas de muito verde.

Para acessar a cascata é necessário o pagamento de uma taxa por pessoa no valor de R$ 10 reais. A cascata está funcionando com limitação do número de pessoas, por conta da pandemia, por isso, chegue cedo, pois dependendo do horário, você poderá esperar até duas horas para acessar a cascata.

Nós chegamos por volta das 10 horas da manhã e aguardamos em torno de 40 minutos para entrar. Mas o lugar é tão bonito que, enquanto você espera, vai poder aproveitar as paisagens ao redor. Não há limite de tempo para permanência depois que você acessa a área da cascata, no entanto, não é possível o acesso com nenhum pertence, alimentação ou outros itens.

Enquanto aguarda o momento de acessar a cascata, aproveite e contemple as belezas naturais. O lugar rende boas fotos!

Após passarmos um tempo na cascata, fomos até o Recanto do Sossego fazer uma boquinha, pois a essa hora já estávamos cheias de fome. Uma delícia o lugar! Fizemos um lanche por lá e gostamos tanto, que voltamos mais duas vezes. Na mesma noite, para jantar e beber alguns drinques e, no outro dia, para almoçar antes de partir.

Foi lá que decidimos permanecer a noite e visitar a segunda cascata da região no outro dia. Gostaríamos de ter ficado lá mesmo, já que no local também funciona uma pousada, mas não havia mais vagas para aquela noite. Então, eles foram muito solícitos e nos indicaram alguns locais para hospedagem.

O Recanto do Sossego foi o local que nos fez ficar em Barra do Ouro. Não deixe de experimentar os licores que são feitos lá - o de figo é maravilhoso!

No outro dia cedinho, saímos até a Cascata da Forqueta. O acesso de carro até a trilha da cascata é mais difícil, comparado à primeira, com bastante buracos e muitos pontos em que só é possível a passagem de um carro por vez. Você pode deixar o carro na estrada, próximo à entrada da trilha que dá acesso à cascata, mas optamos por deixar no estacionamento do Camping Cafundó, um pouco antes do início da trilha. O custo do estacionamento é de R$ 5 reais por veículo e você ainda poderá utilizar a infraestrutura do local como banheiros e chuveiro.

Estrada que dá acesso à Cascata da Forqueta

Saindo do estacionamento, 200 metros levam até a entrada da trilha, que está bem sinalizada e leva até a cascata. A cascata é linda, porém o ponto negativo é que, como não é cobrado ingresso, é muito movimentada e, nesse período de pandemia, o cuidado tem que ser redobrado por lá.

O ideal é ir bem cedo, pois há muita gente mesmo no local, ficando difícil fazer boas fotos ou mesmo encontrar um lugar com distanciamento para sentar por lá. As pessoas levam churrasqueiras, caixas de som e tudo mais que conseguem para passar o dia.

Para aproveitar um pouquinho o lugar, nós sentamos nas pedras do canto esquerdo de quem olha para a cascata, que era um local com poucas pessoas, porém de difícil acesso. Nem chegamos a tomar banho nessa cascata, como fizemos na primeira. Considerando o contexto de pandemia que ainda estamos vivenciando, a organização para o acesso à cascata deveria funcionar como na primeira que visitamos.

Da esquerda para a direita: (1) Caminho para pegar a trilha para a cascata. (2) Durante a trilha, cordas auxiliam em algumas partes mais difíceis. (3) Vista da Cascata da Forqueta de um cantinho que conseguimos acessar para fugir das aglomerações. 

Vale a pena conhecer as cascatas da região, que são belíssimas. A localidade de Barra do Ouro merece ser apreciada com calma, já que oferece um clima tranquilo e boas vibrações a partir do contato e da energia da natureza. Vem conhecer também e sentir essa vibração! Tenho certeza que, assim como eu, você vai curtir muito!


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