DISNEYLAND PARIS: O melhor remédio é voltar a ser criança!

Um pouquinho diferente do que você está acostumado a encontrar por aqui, o post de hoje é uma narrativa que escrevi em maio de 2017, a partir de lembranças e sensações de um acontecimento em uma viagem à França. Depois de ler, me conta nos comentários o que você achou, combinado!?


Disneyland Paris


O MELHOR REMÉDIO

“Amanheceu com um arranhado na garganta e dores na cabeça... pela sua experiência, pressentia que um resfriado se aproximava – fruto da noite anterior, em que assistiu ao espetáculo da Torre Eiffel iluminada, do topo do Arco do Triunfo, sentindo o vento frio que o entardecer trazia.

Era seu terceiro dia em Paris, dia de conhecer a Disney e voltar a ser criança. Um desconforto não poderia estragar esse dia. Buscou na bolsa uma aspirina e saiu em busca de diversão...

Dentro do trem, pegou no sono, até chegar a estação Marne-la-Vallée.

Ao entrar no Walt Disney Studios Park se viu em um mundo de alegrias e, em um piscar de olhos, voltou à infância... Entre as emoções que estampavam um sorriso no rosto, aquela sensação do início da manhã também teimava em aparecer, fazendo lembrar que já era uma adulta. Pegou na bolsa um relaxante muscular  esse funcionava sempre!

Na fila do RC Racer, uma sensação de que iria desmaiar tomou conta de seu corpo... pensou em desistir... lembrou que era sua oportunidade e não sabia quando a teria novamente. Olhou, então, para a amiga:  Se me acontecer qualquer coisa neste brinquedo... – e lhe deu a lista das medicações que havia tomado naquela manhã.

Sentou em um dos lugares vagos, pediu proteção de Deus... O brinquedo iniciou a funcionar... sentia o vento no rosto, cada vez subia mais alto, a sensação de que os órgãos saiam do lugar, lacrimejava, gritava, ficou quase de ponta cabeça, o vento cada vez mais forte, sentia medo, fechava os olhos, gargalhava... sentiu voltar para si a criança que estava dentro dela.

O movimento, então, foi diminuindo, barulhos de freios, o vento enfraquecendo, lentamente, o carro foi desacelerando... parando... e parou. Saiu daquele brinquedo... uma criança, feliz...

Ao descer, sua amiga perguntou:  Está se sentindo bem?

Lembrou, então, de tudo o que passara antes. Já não sentia mais qualquer tipo de desconforto:

 Acho que encontrei o melhor remédio. Vamos para o próximo?”

 

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